Friday, April 24, 2009
A PARTIR DE HOJE: BLOG OPCIONAL TS 1, Herm 1, TNT 2
Vamos continuar nosso “blog”, mas começando agora participação é opcional. Nosso “teste” deste método de comunicação tem sido interessante, e acredito que ofereça grandes possibilidades de manter contato fora da sala de aula. Mesmo assim, desde que nem todos os alunos têm acesso a internet em casa, eu acho que não seria justo requerer o esforço “extra” deles para participar. Participação nas aulas e os outros requisitos do curso vão contar um pouco mais para completar a média na segunda parte do semestre. Vou considerar o blog como “crédito extra” que pode ajudar sua nota, mas não prejudicar eles que tjavascript:void(0)êm dificuldade em participar.
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
Esboço de Pesquisa
ReplyDeleteJosé Benício de Oliveira Neto
Esboço Preliminar da Pesquisa: Livro de Mateus
Trabalho de apresentado à disciplina Teologia do Novo Testamento – II
do 6o Semestre do Curso de Bacharel em Teologia da Faculdade Teológica Batista de São Paulo
Professor: Steven Nash, Ph.D.
São Paulo
Abril de 2009
O PROPÓSITO DO LIVRO: O EVANGELHO DE MATEUS.
O Evangelho de Mateus, a Igreja tradicionalmente acredita que seu autor tenha sido o apóstolo Mateus. Este foi chamado por Jesus; Mt 9:9, também conhecido como o publicano, os publicanos eram cobradores de impostos de Roma; Mt. 10:3, no Livro de Marcos é chamado de Levi; Mc. 2:14.
Este Livro foi originalmente escrito no hebraico, e tinha com alvo principal comunicar-se com o povo judeu. Percebe-se, esta característica principalmente pela forma como o autor retrata a narração, procurando confrontar as obras, os feitos de Jesus com as profecias do Antigo Testamento, assim encontramos mais de 60 vezes a citação “cumprir” indicando que Mateus tinha como propósito mostrar o Senhor Jesus como o Messias. A era messiânica esperada pelo povo hebreu aconteceu e somente Jesus confirmava as profecias registradas no Antigo Testamento. Entretanto, por vezes encontramos referências já no início de seu ministério que o Messias tinha interesse em outras nações, os “gentios”, pode se entender que Ele já indicava que o seu Evangelho seria para todos os Homens, não somente os judeus seriam salvos.
Mateus busca em seu Evangelho apresentar o “Reino” esta palavra é encontrada 55 vezes, “Reino do Céu” é apresentada por 32 vezes e “Filho de Davi” 7 vezes, acreditamos que isso é prova suficiente que sustenta a tese que os seus escritos tinham um endereço certo o “Povo Judeu”.
O Evangelho de Mateus procurava demonstrar que o Senhor Jesus havia vindo para remissão dos judeus, esta era sua missão fundamental.
Sua missão era apresentar as boas novas do Reino de Deus, o Rei estava entre nós, Deus tinha um propósito para a salvação dos Homens.
O messias é o Filho de Deus, que foi chamado o Filho do Homem, este deveria receber na carne todo o sofrimento e morrer para cumprir a sua missão redentora e messiânica, para depois retornar com todo o poder e glória.
Outra característica do Evangelho de Mateus é mostrar que o Senhor Jesus também foi rejeitado por alguns do povo, mostrando que o Cristo Jesus sofria oposição. Esta ocorrência verifica-se logo no início de seu ministério; Mt. 2:3, 7,13. A rejeição e perseguição irão acentuar gradativamente ao longo de sua jornada, no Cap. 11 e 12 podemos verificar a crescente irá por parte de muitos, sobretudo, dos fariseus e sacerdotes.
Mas o Senhor Jesus continuou anunciando o “Evangelho do Reino”, até a sua rejeição e crucificação, mas será anunciado outra vez, antes da Tribulação; 24:14 e do retorno do nosso Senhor Jesus para consumação e restauração dos Homens.
Com o comissionamento “Agora” não somente os judeus são os escolhidos, mas todas as nações da Terra, a todos os povos devem ser anunciadas o “Evangelho do Reino” e todos devem ser batizados em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo.
ESBOÇO DO EVANGELHO DE MATEUS.
NASCIMENTO E INFÂNCIA DO MESSIAS – 1:1 - 2:23.
Genealogia; Jesus é descente real, é da raiz do Rei Davi – 1:1-17.
O nascimento do Rei – Sua gestação foi igual à de qualquer ser humano, aqui mostra seu lado humano; 1:18 – 2:18.
José leva sua família para Nazaré; Assim, cumpri-se uma profecia do Antigo Testamento. Is 11:1. Ele será chamado Nazareno – 2:19-23.
PRÉ - INICIO DO MINISTÉRIO DO MESSIAS – 3:1- 4: 25.
O ministério de João Batista; João veio preparar o caminho do Messias, sua pregação apontava para cumprir a promessa; 3:1-12.
O batismo de Jesus; Com esta atitude Ele nos deu o exemplo de humildade e obediência; 3:13-17.
A tentação de Jesus; O Pai o direciona para o deserto, onde seria tentado; 4:1-11.
O ministério na Galiléia; O cumprimento das profecias do Antigo Testamento;
A escolha dos apóstolos, a realização de curas e dá-se o início a anunciação do “Evangelho do Reino” 4:12-25.
FUNDAMENTOS DO REINO – 5:1 - 7: 29.
As bem-aventuranças e o caráter do filho do Reino; 5:1-16.
A justiça exigida aos filhos do Reino; 5:17- 48. (vers. chave 5:20).
A prática da justiça (atitude correta); 6:1-18. (vers. chave 6:1).
Posicionamento do filho do Reino quanto às questões da vida: riquezas, doenças e sustento; 6:19-34.
Relacionamento do filho do Reino com outras pessoas; 7:1-12. (vers. chave 7:12).
A escolha do Reino; A indecisão deve chegar ao fim; é hora da tomada de posição, a escolha é única e individual; 7:13-27.
O modo do ensino de Jesus; O ensino do Reino é com autoridade, não se compara ao ensino humano; 7: 28, 29.
O PODER DO REI – 8: 1 - 9: 38.
Uma série de curas, milagres e libertações – 8:1 - 9:8. (vers. chave 9:6-8).
O Reino e a ordem antiga; Jesus veio trazendo uma palavra prática, desfazendo conceitos e tradições humanas que não eram suficientes para conduzir o homem até Deus – 9:9 - 17.
Mais curas e milagres; 9:18-35. Resumem o ministério do Rei Jesus até o momento – (vers. chave dessa seção 9:35).
PROCLAMAÇÃO DO REINO – 9:36 - 10:42.
Os discípulos do Reino e sua missão; 9:36 - 10:15. Nos capítulos anteriores Jesus estabeleceu as bases do Reino. Agora, como Pastor, reparte Sua autoridade com os discípulos para que dêem continuidade à proclamação do Reino. Os discípulos estão na “escola de profetas”, e agora irão para sua primeira experiência prática como filhos do Reino. A pregação teve início na cidade dos discípulos 11:1.
A resposta a ser esperada; 10:16 – 42. A convocação feita por Jesus não traz apenas dificuldades e problemas, mas traz também estímulos e recompensas.
A PRESENÇA DO REINO – 11:1-12:50.
O Reino e João Batista: 11:1-15. A mensagem do Reino era destinada a mostrar fatos, tais como curas, milagres e libertações; esta era a diferença da mensagem pregada por João Batista.
O desafio a presente geração; 11:16-30. A sabedoria humana impede a revelação da mensagem do Reino, no entanto, é assimilada pelos humildes.
A oposição ao Reino 12:1 - 45. A rejeição não era apenas à pessoa de Jesus, mas à mensagem revolucionária que Ele trazia, que rompia com a religião tradicional e hipócrita da época.
A comunhão no Reino; 12:46-50. As verdadeiras famílias de Jesus são os que obedecem ao Pai.
MINISTÉRIO DO REINO – 13:1-58.
A parábola do semeador; 13:1-9. Jesus apanha fatos do quotidiano para mostrar Seus ensinos.
Explicação do método das parábolas: 13:10-23. Observe como o coração das pessoas reage à pregação do Reino.
Outras parábolas; 13:24-52. Trigo e joio: mostra a estratégia de Satanás para impedir o crescimento do Reino.
Grão de mostarda e fermento: como o Reino se expande.
A rede: fala-nos sobre quais devem ser nossos valores.
Reação aos ensinamentos de Jesus; 13: 53-58. A oposição de Seus “compatriotas” chegou até mesmo a dificultar a operação de milagres.
REJEIÇÃO AO REI E AO REINO – 14:1-17:27.
As rejeições a Jesus e a Seu Reino aumentam.
Crise da oposição; 14:1 - 15:20. Os milagres e as curas aumentam ainda mais a oposição contra Ele, que continua denunciando a religião inoperante que Seus opositores insistiam em praticar.
Retirada para a morte; 15:21-39. Suas idas para outras regiões Lhe permitem operar milagres em favor dos necessitados que reconhecessem Sua autoridade e poder.
Mais um conflito; 16:1-12. Seus opositores O testam com questões inoportunas, mas Ele não responde, deixando-os ainda mais irados.
A rejeição e informações erradas sobre a pessoa de Jesus geram uma crise de fé; 16:13-20.
Jesus prepara Seus discípulos para Sua própria morte; 16:21-17:27. Jesus mostra para Seus discípulos que passar pela morte é parte integrante de Sua missão terrena.
PADRÃO DE RELACIONAMENTO DO REINO – 18:1-35.
As dificuldades enfrentadas por Jesus e seus discípulos levam o Mestre a trazer estes ensinamentos que nos mostra como um filho deve proceder em relação às disputas, tropeços e resgates dos que se afastam.
Humildade; 18:1-14. Quem deseja ser grande no Reino tem de se tornar simples como as crianças (versiculo chave 18:14).
Perdão; 18:15-35. Atitude correta diante de problemas de relacionamento. Não há limite para o perdão, este é um ensino básico do Reino.
CONFLITO CAUSADO PELO REINO – 19:1-23:39.
Ensinos deixados no caminho de Jerusalém; 19:1-20:28. A intervenção das leis terrena entrou em ação quando o homem rejeita a direção de Deus. O homem que faz das riquezas sua segurança terá seu acesso ao Reino prejudicado (vers. chave 19:29, 30).
Cura em Jericó; 20:29-34. O zelo pela casa de Deus O faz expulsar os vendilhões dali, se levantando mais uma vez contra a religião formal e vazia.
Controvérsias com os judeus; 21:23 - 22:46. Através de parábolas Jesus mostra aos Seus ouvintes qual a sua missão, quem Ele era e o tratamento que Ele estava recebendo deles.
Denúncias contra os escribas e fariseus; 23:1-39. Através de crítica Jesus condenava a religiosidade dos fariseus de forma contundente, ao mesmo tempo em que lamentava o futuro desolador que aguardava a Cidade Santa (Jerusalém), por rejeitar o Seu ensino.
FUTURO DO REINO – 24:1 - 25:26.
Profecia do Reino vindouro; 24:1-36. Acontecimentos catastróficos abalarão a estrutura mundial, mas em meio a esse caos surgirá o Rei para implantar definitivamente Seu Reino. Tudo já está predito pelas Escrituras.
Advertências sobre vigilância; 24:37 - 25:30. Os fatos marcantes da época de Noé servem de alerta ao mundo de hoje. O importante é estar atento a tudo que acontece, pois a vigilância é a chave para essa hora (vers. chave 25:13).
Julgamento das nações; 25:31–46. O grande Juiz entra em ação. Ele comandará o julgamento. Aos que praticam a iniqüidade Ele os expulsará da Sua presença; aos justos, porém, Ele dará a posse do Seu Reino Eterno.
PRINCIPIO DO FIM E O NOVO COMEÇO – 26:1-27:66.
A oposição a Jesus se torna extrema. A única forma de detê-lo é eliminando-O. Seus opositores buscam entre seus amigos um traidor. Por outro lado Jesus recebe um gesto de profundo amor de alguém que O amava profundamente (veras. chave 26:13).
A última ceia; 26:17-30.
No último momento de comunhão é firmado um novo pacto, uma nova aliança, com a promessa de revivê-la no futuro quando do estabelecimento definitivo do Reino (vers. chave 26:28).
Acontecimentos no Getsêmani 26:31-56. A pressão espiritual leva o Mestre a intensificar Sua intercessão, e esta pressão se torna visível quando aparece o traidor liderando o grupo que viera para prendê-Lo. Tudo isso, porém, faz parte dos propósitos divinos (vers. chave 26:56).
Os julgamentos; 26:57 - 27:26. Toda cúpula religiosa e política se unem para eliminar a Jesus. Neste instante até mesmo os seus discípulos O abandonam.
Crucificação e Sepultamento; 27:27-56. Encerrada a fase de julgamento vem à execução da sentença de morte a qual fora Ele condenado.
Sepultamento; 27:57-66. Seus amigos se incumbem de sepultá-Lo, porém Seus inimigos mantêm a guarda do Seu sepulcro, pois a promessa de Sua ressurreição os assustava e apavorava.
A RESSURREIÇÃO – 28:1 - 20.
As mulheres e o anjo; 28:1-10. A promessa da ressurreição se cumpre de forma literal e é testificada pelos apóstolos e por aqueles que andaram com o Senhor Jesus. A vitória da vida sobre a morte é real e verdadeira (vers. chaves 28:28: 6,7).
O falso testemunho dos guardas; 28:11-15. Na última tentativa de negar Sua ressurreição os guardas tentam diminuir o impacto de Sua vitória sobre a morte.
O comissionamento dos discípulos e a ascensão; 28:16-20. A autoridade de Jesus é delegada aos discípulos. O objetivo é fazer discípulos e pregar o Evangelho para todas as nações batizando em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo. (vers. chave 28:19,20).
Bibliografia:
MARSHALL, I H Teologia do Novo Testamento, Editora Vida Nova, São Paulo, 2007.
CULLMANN, Oscar Cristologia do Novo Testamento, Editora Hagnos 1ª Edição, São Paulo 2008.
BULTMANN, Rudolf Teologia do Novo Testamento, Editora Academia Cristã, Santo André, 2008.